Friday, June 01, 2007

Portugal, 3 anos depois.....

Por onde comecar...tres anos passaram desde que deixei portugal e quando volto encontro-o igual tanto a si mesmo em Maio de 2007, assim como o deixei em 2003. Mas porque chego a essa, ja tao gasta, conclusao?
O meu percurso narrativo para chegar a essa conclusao, comecou em Santiago do cacem e pasara pelo inteior, desse mesmo Alentejo, e sera na descricao dessas experiencias e viagem feita que direi o que ela me fez pensar e sentir.
Ao chegar a Portugal alem do calor que me atingio, senti igualmente um peso invisivel que ia e vai nas vidas das pessoas e na sua dura existencia, que e constantemente coberta por uma protectora/grossa capa de sofisticacao ( que oculta o essencial)... e isto foi me dado a ver, ainda nao tinha saido do aeroporto.
Ao chegar a Santiago foi me dado a ver a real pequenes dessa cidade, que e tanto uma aldeia de Alma e ate nas mentalidades. Depois de me recompor da pequena, monotona e solitaria cidade de Santiago do cacem foi vez de por o que nao prestava do (meu) passado no lixo. Vi e revi gavetas, tirei coisas do armario, tirei 2 sacos cheios de lixo fora, enquanto o caso da menina inglesa estava com toda a sua forca a" dar de comer" a imprensa televisiva e jornalista. Uns livram se dos seus fantasmas, enquanto outros por discuido e ma organizacao, criam novos e alimentados outros tantos...fantasmas.
Ao dar varios passeios por Santiago vi que continua preso no mesmo que sempre foi (levando com ele os seus habitantes), sem ver quea sua grande forca e progreso reside em quem faz dele escola e entredimento, que ha pouco, estando meu a referir aos jovens que aqui veem de aldeias e cidades vizinhas.
Santiago e uma terra com muito para dar se bem explorado o potencial dos seus habitantes e historia, mas nao parece que seja nesta ou na outra geracao que alguem decidira avancar com coragem e determinacao de forma a tornar Santiago uma Cidade de C grande.
O meu "refugio" era e e sempre a bibliioteca onde ia por a cultura em dia, pois alem desta e das pescinas pouco mais ha, se nao quizer falar dos cafes que Santiago tem..e triste dizer, mas a minha geracao vai para os cafes pois mais nada ha para os estimular culturalmente nesta cidade.
Mas para ver a "raiz", esquecida, da realidade portuguesa nada como ir ao interior Alentejano, nele vemos mais do que beleza, longas planicies e aldeias que gritam de solidao e de um profundo peso existencial ( tal como os seus habitantes).

Vila Alva e de onde sou natural...esta pequena aldeia nao vem nos mapas, mas tem blog, e nem e caminho de passagem para lugar algum. Vila alva e uma das muitas aldeias esquecidas do nosso Alentejo, esquecidas porque? porque nao ha forca, nem dinheiro, nem vontade para as tornar vivas e efervescentes de vida. Mas vendo bem, isso ate e bom, pois nao se estraga o que existe de patrimonio historico, e nem se perturbam os bons costumes e iordens sociais estabelelecidas..mas se voltarmos a pensar a questao, reparamos que se torna triste e mesmo depremente, viver num lugar onde nao ha Futuro palpavel e a esperanca foi tomada de uma tristeza que se torna mais forte a cada coice do destino.

Ir a Vila Alva permitiu me a mim e aos meus pais, voltar as raizes de quem somos e de comos nos defenimos, vimos as paisagens alentejanas, comemos a sua comida, fomos ate ao Alqueva e foi la que vimos um glace do Futuro do tao prometido do Alentejo, sera que ele realmente se ira cumprir como prometido? ou sera mais uma daquelas promecas que se amontoam na Historia das promecas nao cumpridas em Portugal? o Futuro dira...e se nada dicer, o Povo ja esta habituado de qualquer maneira a falsas promecas.

Muitos ja estao a ter lucros do Futuro por cumprir em Alqueva, por exemplo os restaurantes, os museus, o comercio turistico, so me faltou ver se as polpulacoes das aldeias a volta do Alqueva estavam a enriquecer da mesma forma devido a tal investimento..pelo que me foi dado a ver, o Alentejo e todo igual a si mesmo, mesmo quando perto de um grande centro de progresso, ou promeca deste.
No Alentejo profundo encontrei me a mim memso nos outros mais do que no Aletejo litoral onde vivi..mas o que encontei em mim nos outros como podem ler, deixou me triste..

Em Portugal, adorei rever amigos, por a conversa em dia e reparar no que o Tempo faz as pessoas, ate as que mais gostamos.. o Tempo e tao veloz, que ja por esta altura alguns dos meus amigos se casaram ou para la caminham.

E foi com emocao que fui a queima das fitas do meu grande Amigo Ze sube que ira casar com a minha amiga Catarina..e o que me fez comover e ver como tudo cresceu entre eles, pois fui testemunha tanto do crescente amor do Ze pelos computadores e tambem do desabrochar da relacao dele com a Catarina. O Ze e um rapaz muito "amoroso", ele sabe que e, pois falemos o que falarmos deles estaremos sempre a falar de um ou outro Amor dele, isto e tao verdadeiro que hoje falar do Ze e tambem falar da Catarina pois um e outro, para mim e acho para todos que os conhecem, e inseparavel, assim como da informatica.

E dificil resumir esta viagem mas sem duvida deu me que pensar pois o meu pais deu me a ver que tem muito para crescer e evoluir e foi com agrado que vi e vejo que na vida dos que conheco onde ha o maior progresso, pois o Tempo e a Vida nao perdoa na sua evolucao. E e triste reparar que e mais facil mudar a Vida de um individuo do quem mudar e transfomar a existencia social e economica de um pais como Portugal, talvez afinal de contas, todo corre a seu Tempo, basta somente aproveitarmos ao maximo aquilo que a Vida e Tempo nos da ao Maximo..