Wednesday, November 30, 2011

Espalhando Doces Melodias

Ola a todos, nao nego que foi com grande alegria que este ultimo domingo sube que o nosso Fado se tornou parte do Patrimonio Imaterial para Humanidade da UNESCO http://news.xinhuanet.com/english2010/world/2011-11/28/c_131273011.htm e isso claro que me fez pensar em formas de o dar a conhecer entre  o grupo de pessoas com que me cruso diariamente, entre chineses, filipinos e japoneses e alguns canadianos. Entao para comecar fiz uma colectanea de musicas da Mariza http://www.mariza.com/index_provisorio.php que muito gosto e admiro e tenho acompanhado sempre desde o primeiro album, e que muito me excita a forma como ela transforma o fado, sem nunca esquecer as raizes.

Bem sei que os mais "concervadores" do fado podem achar que ela e muito "progressita", mas eu digo que sem a Mariza, e talvez por ser imigrante e por ja a ter visto 2 vezes ao vivo, nunca me teria aproximado do fado, logo e pelo facto que ela e modernista e funde musicas e generos, que muitas geracoes hoje, como eu se aproximam do fado, logo nem tudo e mau.

Entao la fiz umas 10 copias e fui ver como reagiam os meus amigos e colegas, tanto de escola como de trabalho. Houve logo para comecar uma boa reaccao na escola nocturna onde ando onde o meu prof e uma colega defeniram a musica como "agradavel e calma", sendo eles canadianos. E ate dei esse memo cd a uma colega que muito apreciou tal prenda.

Numa sociedade como a canadiana, cheia de musica country e fartura de musica pop sem alma ou mensagem ou mesmo sentimento, como e o fado, ouvir ou sentir esta musica, deve ser algo diferente e unico, pois ali esta uma musica que vem do outro lado do mundo e que se sente a dor, a magua e mesmo a alegria que a cancao passa ao ouvinte.

O Fado e um tesouro que temos, com ele muitos "entram" na nossa cultura, historia  e maneira de ser e estar no mundo, porque embora para muitos " ser portugues" por vezes custa, ainda ha muitos que vivem fascinados com quem e como somos e o fado e esssa porta. Logo devera ser nossa funcao, imigrantes ou nao dar a conhecer o que temos...porque como a Mariza disse "somos mais do que um pais com um defice" somos tambem um pais de enorme riqueza cultura que merece ser conhecida e partilhada.

E preciso espalhar melodias,a nossa Historia, a nossa gastronomia, mitos e lendas, a nossa forma de ser e estao que comparada com os inglesesa/canadiana e tao mais natural e expontanea. Sim nos temos riquezas, portugueses que me leem, e ha muitos que as querem conhecer, pois por mais pequeno que o nosso Portugal seja temos em nos e nele algo de enorme valor que veem das nossas raizes e das brumas do tempo que e preciso sempre que possivel dar a conhecer a quem nos nao conhece.

Talvez a nossa salvacao em relacao aos nossos problemas economicos e sociais exista e e acredito que existe sim, na nossa Cultura e Arte da popular e mais elevada, nao e preciso ter curso universitario ou mesmo um diploma o que nessecario e ter vontade/coragem de dar a conhecer a nossa Riqueza, e isso nos fara mais ricos de volta, tenho a certeza, nao so a nivel pessoal, mas se bem feito, monetariamente!!!!



Sunday, November 20, 2011

Entrevista ao senhor Belarmino

Ola a todos, aqui esta mais uma entrevista a mais um amigo, desta vez portugues. Senhor Belarmino e amigo da familia tendo uma ja longa experiencia de imigracao e e de grande interese o que tem para dizer sobre Portugal, Europa e o Canada. Espero que gostem.

1- Fale-me do tempo de infancia - Como se vivia no Portugal de entâo ?

Tendo nascido numa aldeia rural da Beira Interior, claro que a vivêcia de entâo assemelhava-se em muitos aspectos, quase aos tempos medievais, (nâo tanto) pois nâo havia electricidade, agua canalizada, existia um chafariz, nâo havia esgotos como é obvio, afora a Rua Principal a que chamavam Rua Direita, (apesar de ser bem torta) que era feita em pedra tosca, "calçada" havia as estrumadas feitas de mato, nas pequenas travessais, que as pessoas usavam em frente das casas, para evitar a lâma e charcos de agua no Inverno e que ao mesmo tempo depois de decomposto, servia de estrume para as terras. Havia uma estrada de maquedame, que fazia a ligaçâo entre as outras povoaçôes e a sede de concelho, neste caso a Covilhâ. Já havia na minha aldeia 3 escolas basicas, hoje apenas existe uma, com lotaçâo reduzida, por falta de crianças, pois naquela época era norma os casais terem 5 ...6 e até mais filhos. Criavam-se animais domésticos no andar do rés do châo (loja), como galinhas, coelhos, porco, cabras etc, e era ali que se alojava um jumento, ou um cavalo, animais que nem todos podiam têr. As escadas de entrada das casas tinham um capoeiro integrado nas mesmas com um pequeno buraco, para que oa galináceos podessem entrar à noite, sem que ninguem se preocupa-se com eles. Havia habitaçôes que tinham um "alçapâo" porta feita no piso da casa para poderem lançar os restos das comidas para os animais , sem necessidade de irem à rua.

E era assim que se vivia nestas pequenas povoaçôes do Portugal rural, e tantas há nestas outrora terras de "Viriato".

2 Houve grandes mudanças entre o Portugal de infancia e da juventude ?

Parte da resposta e dáda no paráragrafo anterior, mas no começo da década de 1960, surgiu o exôdo da emigraçâo para a Europa Central, nomeadamente para França e aqui sim veio mudar em grande parte a vida social e económica do Portugal do Interior, e consequentemente no resto do País. Criou-se desenvolvimento na construçâo de habitaçôes e outros valores económicos, como compra de prédios e propriedades rurais, resgataram-se individamentos crónicos com que estes novos emigrantes tinham vivido até entâo.A vida nas aldeias animou-se e as velhas habitaçôes foram dando lugar a novas, transformando a paisagem destas aldeias. Começaram a aparecer os primeiros automoveis da emigraçâo, já nâo havia na aldeia apenas 2 ou 3 mas sim dezenas deles de matricula francesa, dando uma nova aparência às aldeias e vilas do Portugal Rural. Tudo isto numa década, de 1960 /70.

3- O que o fez emigrar pela Europa ?

Eu nunca emigrei definitamente para a Europa,

Emigrava sim, todas as semanas, durante essa década de 1960 a 73, ano em que vim para o Canada. E emigrava todas as semanas, pelo facto de têr um automovel de aluguer, (taxi) e fazia o transporte de emigrantes e familias para a Europa, nomeadamente França.

Vêr link : www.lusosnadiaspora.net/ frança o salto.

4- Desses países, onde sentiu mais a alma portuguesa ?

A alma portuguesa sentia-se onde havia gente Lusa... mas o que mais me imprecionou, foi numa viagem que fiz à Alemanha, (Singen-Konstanz) em fins de 60, onde tive que passar um fim de semana devido a forte nevâo e levaram-me num sabado de manhâ a um café "espanhol" onde se reuniam os emigrantes portugueses, ( num país diferente, a proximidade da lingua e costumes, têm a sua influência) e quando entramos no estabelecimento temos logo a sensaçâo de estar entre os "Nossos". A vivacidade das conversas, o futebol , o Benfica o Sporting e os copos da cerveja, mas... o que me marcou mais, foi ao verificar que ali havia gente com acordiâo , guitarras e inevitavelmente... cantou-se o fado. Aqui emocionei-me e desejaria viver no meio desta gente, neste ambiente de saudade viva, que aida hoje recordo.

Nâo assistia a esta expontanidade cultural no seio do nosso país. De entre tantos, este foi um acontecimento que mais me marcou nas minhas viagens pela emigraçâo.

5- Tendo percorrido diversos países da Europa, qual a diferença em carácter, ou algo que os une ?

Da Europa que eu conheci nesta época, notava uma diferença substancial na forma de viviver entre a Europa do Norte e a do Sul. No Norte, devido á austeridade do clima, mais frio, o comportamento das pessoas era diferente, mais fechadas em si, ao caír da noite já nâo se via ninguem pelas ruas (em contraste com Portugal).

No Sul notava-se mais a vida nocturna, as pessoa falam e conviviam mais, as comidas eram diferentes, bebia-se mais vinho, em vez de cerveja no norte, havia as esplanadas com mais gente, era mais o costume Mediterranico.

6 - Como era a Cominidade portuguesa e a cidade de Vancouver, quando emigrou ?

A Comunidade Portuguesa nesta época (1974) era mais activa, porque havia mais novos emigrantes a chegarem todas as semanas. Na Igreja, que era o pulso da Comunidade, via-se bastante gente ligada a difertentes actividades, como Banda de musica, folclore, futebol, jantares para os mais diversos fins, cateques das crianças, mais de 400 inscritas, escola de português.etc. Havia mais estabelecimentos portugueses, mercearias, peixaria, Um farm com os nossos vegetais preferidos, agencias de seguros, real estates, padaria, 2 jornais, programa de radio e mais tarde televsâo. Tinha-mos até doutor e dentista, tudo isto na lingua Lusa. Hoje a nossa Comunidade está em declínio e assim continuará como é obvio com o desaparecimento da primeira geraçâo, na qual me incluo, os nossos filhos embora sabendo algum"português"estâo praticamente "integrados"e os nosso nétos terâo de português apenas o nome.

Isto sucedeu com outras Comunidades de origem Europea, como Alemanha, Hungria, Polónia , Ucrania etc, ficando maioritárias e predominantes as Comunidades étnicas do Oriente.

A cidade de Vancouver posso garantir era diferente, com os seus jardins residenciais mais bem tratados, com ruas mais limpas, etc.

7 - O que mais o atrai na sociedade e cultura Canadiana ?

É uma pergunta difícil na medida em que a culura canadiana nâo tem (a meu vêr) uma característica muito forte, comparada como por exemplo a portuguesa ou chinesa e devido à mistura de raças que compôem o Canada essa identificaçâo torna-se mais difícil de detectar.

8- Que pensa do Portugal de hoje, social e culturalmente, o que o fêz estar como está ?

O Portugal de hoje é certamente diferente do Portugal que deixámos, quando emigrámos hà 2 ou 3 décadas atráz. A forma de vivência, socialmenteo embora na conjuntura actual nâo seja a melhor, é certamente mais rasoável, com mecanismos sociais de ajuda que outrora nâo existiam.

Culturalmente acho que progrediu igualmente, pois as componentes sociais e culturais estâo interdependentes uma com a outra.

Portugal, (assim como outros países da Europa) correu muito depressa para um desenvolvimento social e estrutural, sem olhar para as consequências. Criou-se nas geraçôes actuais, a sensaçâo de riqueza, sem haverem condiçôes sustentaveis e isso tinha que ter um fim . O repensamento de diferente estratégia era inevitável.

9 - O que o inspirou a criar na internet Lusos na Diáspora < www.lusosnadiaspora.net >

Desde que emigrei , fins de 1973, nasceu em mim a ideia de referenciar o êxodo da emigraçâo portuguesa para França, 700.000 portugueses o fizeram, criando nos arredores de Paris a segunda cidade portuguesa, 400.000, no final da decada de 1970/80, com mais habitantes do que a cidade do Porto, assim constava nas estatísticas da época .

Como participei neste êxodo durante 12 anos, 1961/73, achei este tempo histórico para

Portugal e ao emigrar para Vancover comecei a tentar registar todos os episódios , que ainda estavam frescos na minha memória, do que foram esse 12 anos da minha vida a caminho da Europa. http://www.lusosnadiaspora.net/franceosalto.htm

Tentei arranjar apoio para ediçâo de um pequeno livro, mas com a minha residencia em Vancouver isto tornava-se difícil.

Assim optei pela internet, num site feito por mim à minha maneira. A resposta embora modesta já vai com cerca 8.000 visitantes desde 2006. É interessante que a maioria dos comentários é de gente que nâo conheço e agradavelmente positivos. Isso dá-me incentivo para manter o síte, alem de ser apenas um hobi.

10 - Para quem queira emigrar para para o Canada, como descreve Vancouver e como trata os Emigrantes, incluindo os portugueses ?

Sendo Vancouver uma cidade de emigrantes de praticamente todas as etnias do mundo, penso que será facil a qualquer emigrante manter uma conecçâo às raíses.

No caso dos portugueses, nâo é diferente, embora a nossa emigraçâo tenha estagnado à uma década para cá.

11- Sendo emigrante desde longa data, como define a experiencia da emigraçâo, tanto a nível pessoal como comunitário ?

A experiencia da emigraçâo é um factor que marca a nossa vida para sempre.

É uma mudança radical no nosso meio familiar e social, é a adaptaçâo a nova cultura , nova lingua e novos costumes. Perde-se o nosso circulo de amigos e teremos que grangear outros. Tudo isto marca um novo capítulo na nossa vida.

A nivel de Comunidáde, ela é muito importante para a grande maioria. A nâo ser que a ignorêmos e passêmos a nossa vida isolados daquilo que foi a raíz dos nossos valores sociais e culturais.

12 - Como definiria o Canada como país, para quen nâo conhece o Canada real ?

O Canada é um país potencialmente rico em productos naturais com uma ainda reduzida populaçâo par o seu tamanho e isto ajuda a proporcionar um melhor nível de vida.

Tem uma governaçâo aberta e democrática que facilita a integraçâo de qualquer pessoa que deseje começar vida aqui. No entanto teremos que vir com a intençâo de trabalhar e termos as nossa opçôes abertas, caso contrário a vida poderá tornar-se difícil.

13 - Para terminar, gostaria que partilha-se qualquer coisa que deseja-se com as pessoas que irâo lêr esta entrevista, de Portugal, Brasil e outros espalhados pelo mundo.

Há um ponto importante que gostaria de sublinhar, que é o facto de até hoje ainda nâo encontrei nenhum português que tivesse emigrado com a ideia de nâo mais voltar á origem.

Há sempre aquele objectivo em mente para alcançar e o sonho de um dia voltar ás raíses, á pátria que nos viu nascer. Eu tambem tive esse sonho... mas na realidade isso nâo acontece , nomeadamente na emigraçâo "transcontinental." E os poucos que partem, deixando para traz os rebentos, (filhos e nétos) mais tarde desejariam voltar, ou arriscam-se a passar os ultimos anos de vida, isolados e assós.

Veja link:http://www.lusosnadiaspora.net/cartaabertaaportugal.htm

Belarmino Batista -Vancouver - Nov 2011

Saturday, November 12, 2011

VIVA AO FADO E A ALMA PORTUGUESA

Este mes e um mes de grande importancia, onde o nosso e querido Fado http://www.museudofado.pt/ se tornou patrimonio da Humanidade, o que muito me orgulha, e uma honra saber que a musica que nos define vai alem fronteiras e toca a todos, mesmo aqueles que nao percebem portugues.

Fado e de todos, e uma riqueza e um tesouro, agora cabe a nos espalharmos a sua  riqueza pelo mundo e nas almas de quem o nao conhece. VIVA AO FADO!!!



FADO: WORLD HERITAGE UNESCO from Ivan Dias on Vimeo.

Sunday, November 06, 2011

os Seniors Portugueses

Hoje fui tomar o pequeno almoco aos seniors aqui perto de casa, entrar la foi como voltar a Portugal, como sempre e quando se esta entre portugueses, sem estar 12 horas dentro de um aviao. Portugal http://www.portuguesecanadians.com/Cities-BC.htm estava ali e sempre esta, quando os mais seniors, visto que os mais novos estao ocupados com modernices, se encontram para por a covnersa em dia e levam com eles a familia e isto tudo ao som da nossa musica tradicional.

E bom voltar a Portugal http://dc.msvu.ca:8080/fr/bitstream/handle/10587/594/Nunes%20--%20Portuguese-Canadians%20From%20Sea%20to%20Sea.pdf?sequence=1  por curto periodo de tempo desta forma, sentir o ar e a alma portuguesa desa forma, mas este e um prazer que gosto de saborear de forma bem doseada, nao que tenha algo contra as nossas gentes, nada disso, mas visto ter nascido e crescido como emigrante nunca sube muito bem como pertencer a Portugal que sempre achei que tinha e tem muito para evoluir pois ainda somos muito rusticos.

Eu ate gosto dessa lado rustico e isto pode ate parecer contradictorio, mas e exactamente essa forma de estar e ser que nos faz unicos em comparacao com as outras nacoes, quando vim para o Canada cedo reparei naquilo que nos deferencia das outras nacoes e essa e uma delas, somos directos, falamos o que pensamos e sentimos, por vezes nao somos bem honestos mas quando somos, nao ha mal entendidos. isto pode suar a defeito, que o e no extremo, mas ao mesmo tempo e o que nos diferncia dos chineses, japonses ou mesmo canadianos.

Somos unicos, nao o nego, mas para saborear esta forma unica de ser, estar e pensar prefiro o fazer com alguma moderacao..porque e excessivo as vezes pode ser demais, mesmo em relacao aquilo que nos define e faz ser o que somos, a nossa cultura.




Saturday, November 05, 2011

ONCE UPON A TIME

Era uma vez....as nossas vidas, com todos os seus dramas, comedias, heroismos e tudo mais, quem nao os tem?. As vezes as nossas vidas muito se acemelham a contos de fadas nao e?....mas sem finais felizes e se os ha, as vezes sao amargos na sua docura.

 Mas os contos de fadas nao veem do nada porque tem e sao nada mais que uma reflexao naquilo que os nossos antepassados acharam como vital saber e aprender, e que melhor forma de aprender licoes intemporais do que atravez de uma narrativa.


Numa recentente serie televisiva produzida pela ABC's e sobre o conto de fadas que a sua historia evolve, nas suas dimencoes e complexidades, porque ate contos de fadas tem mais do que se ve a primeira vista. E claro, o meu amigo Mig Macario faz parte desta serie tao bem escrita e actuada.

Se ainda existe nas televisoes a vontade de fazer programas de qualidade e com profundidade humana e artistica, eu conto esta serie "Unce Opon a Time" http://beta.abc.go.com/shows/once-upon-a-time como fazendo parte dessa lista, mas se o leitor duvidar sugiro lhe que pesquize e vira que nao estarei errado.

Contos dizem nos sempre muito conforme a idade, experiencia de vida, experiencias e ate mesmo o factor sexo, masculino e femenino, impacta a forma de perceber e intrepretar esses mesmos contos.
E e sempre bom lelos e um prazer velos re-intrepretados na tv, pois o que acontece nesta serie e que as personagens dos contos veem devido a uma maldicao da Rainha Ma, veem para o mundo real onde como ela diz "ja nao ha finais felizes" e se tornam humanos como nos e essa busca sobre que eles sao e de onde vieram que move a historia da serie.

Esta e sem duvida uma serie e ser vista nao so pelo conceito, mas acima de tudo por tal como estas personagens todos nos andamos em busca de saber quem somos e de como podemos ser sempre melhores e pois ficcional que esta serie pareca ser, toca sempre no que ha de mais humano nos contos de fadas e nas nossas buscas  e questoes sociais e pessoais.